sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Pra dissolver e recompor






Até os infortúnios tem o seu valor,
é a oportunidade de aprender com a dor. Portanto a gratidão jorra pela fonte do meu coração.

O gigante nunca dormiu, só estava cochilando


Entrevistada para a edição de agosto da revista Cidade Nova, a cientista política Sonia Fleury defende a ideia de que o Brasil nunca dormiu; estava, no máximo, cochilando. De fato, como ela diz, manifestações da amplitude das que vivenciamos  em junho não surgem assim de uma hora pra outra. A juventude que reivindicou a lei da ficha limpa há algum tempo atrás, que já lutava pela melhoria dos transportes (embora de forma menos tímida), que sofria a falta de diálogo e de cumprimento dos direitos de cidadania com as enumeras formas de violência utilizou-se das redes sociais e amplificou seu grito em um mosaico de vontades e bandeiras. Quem parece que estava dormindo eram os políticos e a mídia (por que não?), pegos de surpresa por nunca terem levado em conta tudo isso.

Que o Brasil em metáfora acordou coletivamente é verdade, visto que há 20 anos mais ou menos, não existia alguma mobilização grandiosa como esta. Mas e daqui pra frente? De acordo com Sonia ninguém vive para sempre manifestando. A tendência entretanto é que essas reivindicações sejam menores, porém mais organizadas, como é o caso dos médicos, dos caminhoneiros e do Movimento Passe Livre, que continua bravo, pelo menos aqui em Aracaju. Uma coisa, contudo, é certa: o verdadeiro sentido da palavra democracia parece que despertou no coração das pessoas. Estamos prestes a praticar esse direito (o de democraticamente votar) em novas eleições, resta saber se esse sentimento continuará vivo, ou estará mais uma vez estancado.

Que a política deve ter em vista o bem coletivo e o respeito às individualidades todos nós sabemos. O que precisamos enfatizar é o nosso papel, individual, de fazer valer tudo isso nos nossos pequenos atos e gestos. Parece clichê, mas devemos sim respeitar a sinalização de transito, ser mais caridosos, mais justos, honestos, sem a tão conhecida lei o gerson que é tomada por muitos como integrante da nossa cultura.
Não se enganem, a cultura brasileira, como bem disse o Papa Francisco, é solidária. E se a cultura é formada por um conjunto de normas apreendidas e desempenhadas por cada um (ancestral ou presente), nós podemos sim modificar o que não é lá tão agradável.

Fiquemos vigilantes, esse país continental é nosso, e essa é a nossa vida!


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A propósito

Hoje nos pedem para "amar com pureza de coração".

Solar

Quando fui sair de casa hoje minha mãe me perguntou duas coisas: "passou protetor solar?, "vai ouvindo música mesmo, e se alguém te roubar?". Disse a ela que já estava quase de noite e que se alguém me parasse eu daria o celular sem pensar duas vezes. (rebelde o menino, não?)
Estava ouvindo umbilical
Vi os carros passarem lentos, os pássaros voarem rápido, a igreja vazia vazia, e o sacrário sempre lá, disponível, como abraço de mãe... 
Sentei no banco e rezei. 
Pedi o que sempre peço há séculos. Mas hoje, diferente, tinha um gosto de saudade em cada palavra que dizia (involuntariamente, mesmo que em pensamento apenas). 
O CD já tocava pela metade quando saí. Era a trilha sonora perfeita pra um filme ameno, para um dia nublado como foi hoje de tarde. 
A grama da praça estava incrivelmente verde quando passei andando pelo meio fio dos canteiros. Depois foi só calçada velha, quebrada... Continuei mesmo assim. 
E numa encruzilhada, bastou virar o quarteirão para me deparar com o motivo que me fez escrever esse texto todo. Motivo que agora enquanto digito se esvai por entre duas montanhas (acho que são as de Itabaiana). 
Foi o sol, minha gente! Mas não qualquer sol: aquele amarelo, com vergonha de se avermelhar. E tudo o que eu queria era mesmo estar ali, naquela outra praça velha (mas que moldura perfeita!), de chinelos mesmo, mas de rosto iluminado. 
A caminhada, caminhar em direção ao sol vale.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Bom dia!

Segundo estatísticas da ONU, a fome ainda mata mais do que todas as doenças infecciosas e todas as guerras juntas.
Cada um de nós pode fazer alguma coisa. São muitas as maneiras de dar de comer a quem tem fome. Pode-se dar uma ajuda a uma instituição, ajudar um desconhecido na rua ou apenas ter a consciência de justiça como empregador.
A fome pode ser também de natureza espiritual. Colocar em comum os talentos pessoais, a capacidade adquirida, são formas de saciar a fome de muitas pessoas. Repassar os conhecimentos com a intenção de ajudar é matar a fome cultural de quem cruza o nosso caminho.
Enfim, tudo o que podemos fazer para o próximo é um modo de saciar qualquer tipo de fome que ele possa ter.

Para hoje, 06 de agosto, "dar de comer a quem tem fome".
(Apolônio)

domingo, 4 de agosto de 2013

Para hoje: o que fazer?


"Amar em primeiro lugar." Depois podemos então fazer qualquer coisa, se tivermos isso, o amor, como base de todas as nossas ações.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Para hoje, 02/08 (depois de um período sem postar nada)

"Consolar os aflitos". É o melhor dom que nós podemos fazer a alguém nesses momentos. Às vezes, o silêncio de amor é a melhor ferramenta.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Silêncio

Se alguém te deu a mão sem te pedir nada em troca, te tratou como o melhor amigo sem ter te conhecido, te disse bom dia às 11h:59, e boa tarde às 12h:01, então sei que você conhece a língua do silêncio.
Te convido a fechar os olhos, em silêncio visual, e contemplar o mundo, essa capela de milhares de tímpanos. E, de olhos bem abertos, ver então o céu e as suas múltiplas nuances, tão claras e raras quanto a pupila divina.

Hoje tentemos


"Difundir o amor por toda parte".
Cotidianamente difundimos muitas coisas: uma piada, uma foto legal, um sorriso... Por que não difundir também o amor?

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Para hoje, 24 de Julho

"Amar também as pessoas antipáticas".
Sobre isso, tenho uma experiência que vivi quase agora. Assim que der conto a vocês.

terça-feira, 23 de julho de 2013

I’m all away


Boys don´t cry


I would tell you that I loved you if I thought that you would stay. But I know that it´s no use, that you´ve already gone away.  I misjudged your limits, pushed you too far, took you for granted. I thought that you needed me more (more, more, more). Now I would do most anything to get you back by my side, but I just keep on laughing, hiding the tears in my eyes, cause boys don´t cry, boys don´t cry.

Hoje, 23/07, vamos tentar


"Andar em direção ao outro", sair de si.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Eu tenho fé na força do silêncio


Veja a qualidade dessa música!!!

Para hoje, 22 de julho

"Amar os inimigos".
 Mesmo quando não temos inimigos propriamente ditos (no sentido mais cruel da palavra), todos nós sabemos que, hora ou outra (sempre ou de vez em quando) alguém nos fere, nos faz mal.
Talvez essas pessoas nunca percebam. Talvez também essas pessoas saibam que nos ferem.
Mas, e aí? O que seria o melhor a fazer?Feri-las de volta? Não.
Por mais piegas que isso possa parecer, é amando que ficamos de bem com nossas consciências (talvez nunca fiquemos de bem com essas pessoas). O caminho, minha gente, é o amor mesmo.
E amar significa querer bem, desejar o bem, e, acima de tudo: fazer o bem.

Dica de leitura


É um livro pequeno, certo? Se você tiver uma calça com um bolso grande ele vira até "livro de bolso". 
Stuart Hall fala sobre identidade cultural. Segundo a visão dele, parece que estamos vivendo um momento de crise de identidade coletiva. Nós, os "sujeitos pós-modernos", perdemos o centro de referência principal que anteriormente tínhamos. Ou seja, para ele, tá todo mundo doido. (Inclusive culturalmente).
Isso me parece pessimismo demais, não?
Pois bem, se tiver estômago leia.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Para hoje, 18 de julho


"Amando os irmãos, amamos a Deus".
Se não amamos os irmãos que vemos, como podemos amar a Deus que não vemos?

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Primeira pessoa do singular

Nós, imensos a sós.

Primeira pessoa do plural

Nós, imensos nós na imensidão.

Se fosse fácil achar o caminho das pedras


Seria mais fácil fazer como todo mundo faz (...)
Mas nós vibramos em outra frequência, 
Sabemos que não é bem assim.
Se fosse fácil achar o caminho das pedras,
Tantas pedras no caminho não seria ruim.


(Engenheiros do Hawaii - Outras Frequências)


Querer o bem do outro


Devemos desejar e promover o bem do outro. Se estamos impossibilitados de fazer alguma boa ação, devemos desempenhar esse papel crucial: o de "querer bem", que por si só já é uma boa ação.
E é preciso querer o bem até dos nossos inimigos; podemos, por exemplo, rezar por eles... como os orienta o próprio Jesus.
"Toda ação que visa o verdadeiro bem do outro, agrada a Deus e constrói um mundo de paz" (Apolônio).

Para hoje, 17/07/2013, "querer o bem do outro".

terça-feira, 16 de julho de 2013

Àquela que é a "a".


Mas
se
você
quiser
gostar
de
mim
também
eu
fico
bastante
feliz,
certo?

Soube que se deve saber perder


Um futuro, todo o passado, as escolhas todas, nosso presente desejo, o nosso presente e os nossos presentes. A nossa vida.
Soube que se deve saber perder. Assim: sempre, logo e com alegria.

Mumford \o/


Para hoje, 16/07/2013

Um coração que não se abre aos outros, isola-se em sua individualidade e torna-se pobre.Um coração aberto a todos, recebe consolo, apoio e solidariedade quando necessita, pois a sua vida é partilhada por muitos.
Não devemos amar com interesse de receber em troca, porém a consequência do amor é ser amado. (...)
Para hoje, dia 16 de julho de 2013:
"Abrir-se ao outro"
(Apolônio)

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Em um lugar no meio do nada estava escrito...


Clique na imagem para ampliar (e não, não era isso que estava escrito).

Doar-se ao próximo


Para hoje, 15/07:
"Quem se doa ao próximo esvazia-se a si mesmo diante de Deus. E Deus preenche esse vazio com seus dons. Essa é a lógica da economia divina: quanto mais se doa mais se tem" (Apolônio).
Quanto mais doamos sorrisos, atenção, paciência, nossas habilidades natas, nossa inteligência... mais recebemos de Deus quem somos, doamos nós mesmos e recebemos nós mesmos em dobro.

sábado, 13 de julho de 2013

Para hoje,


"O que permanece é o amor".
(Na verdade não são palavras sublimes que fazem o homem santo e justo; é a vida virtuosa que o torna agradável a Deus. [...] Se soubesses de cor toda a Bíblia e as sentenças de todos os filósofos, de que serviria tudo isso sem o amor e a graça de Deus? - Tomás de Kempis)

quarta-feira, 10 de julho de 2013

sábado, 6 de julho de 2013

"Eu te avisei, meu bem, eu te avisei"


Propaganda (quase) enganosa


Um dia desses, em uma matéria da faculdade, a professora me pediu para escrever um texto sobre meus gostos culturais. Pense na minha demora para escrever o tal texto! Fui deixando pra lá, sempre pra lá...
Tenho para mim que nossos gostos são quem somos. Como iria escrever um texto sobre quem eu sou, assim, tão rápido, e ainda deixar que todo mundo visse? Não. Quem somos é muito valioso para ser entregue assim: aos quatro ventos. 
Deixei para o ultimo dia. E na ultima hora comecei a pensar em todos os filmes que vi e gostei, em todos os livros que li e que falavam direto para mim, em todas as músicas que tinha no celular. 
Comecei o texto então dessa maneira: "Não sei sobre o que eu gosto. Mas vou falar sobre o que gostava, acho que estou passando por uma crise cultural". 

"Fear is the enemy of love"


O medo é inimigo do amor
(St Agoustine)

We´re up all night to get lucky (só que não)


Tenho vergonha de academia. Sei lá, é tanta gente num canto só, gosto não. Pra completar sou bem magro, desengonçado.
Mas hoje me atrevi a ir para a academia que tem aqui no condomínio, logo cedo, umas 6h:30 mais ou menos. 
Coloquei um tênis, uma bermuda de nylon e uma camisa velha. Quem visse diria: eita rato de academia danado (só que não). 
Desci no elevador naquela expectativa, né? "Que não tenha ninguém na academia, que não tenha ninguém na academia, que não tenha ninguém na academia".
No ouvido tocava uma rádio teen...
Cheguei lá já tinha gente.
Minha gente, precisava ver minha cara de tristeza. Mas aí, já tinha visto tanta pessoa no caminho, não podia simplesmente voltar pra casa. Fui fazer uma "caminhada".
Saí do condomínio e advinha quem eu encontro logo na calçada? Um amigo meu. E eu pensando: "Faz cara de cooper, faz cara de cooper, Gustavo".
Depois me acostumei. Tava nem aí. O único empecilho era a meia que ficava toda hora saindo do tornozelo. Ainda passei na "ingreja", como diz minha irmã, que tem aqui perto. 

Moral da história: ouvi muitas músicas boas na rádio teen, fiquei surpreso.

De todas as lutas

A pior delas é a consigo mesmo.

Gustavo Monteiro Lobato


O de hoje, 6 de julho de 2013:


Não marginalizar ninguém.
Marginalizar: deixar à margem de alguma coisa, excluir.
Quando marginalizo sem querer alguém, sinto como se estivesse marginalizando a mim mesmo, é estranho.

Para hoje, 6 de julho de 2013: "Não marginalizar ninguém".

sexta-feira, 5 de julho de 2013

5 de julho de 2013


Existe uma cultura muito forte que nos empurra ao individualismo, a pensar em nós mesmos, em nossos próprios pesos. 
Assumir os pesos dos outros poderia ser visto, assim, como um ato de idiotice. 
Mas isso é, em contra partida, algo que nos beneficia, porque nos torna melhores como pessoa. 
É como uma penitência especial que fazemos a Deus. 

Para hoje, 5 de julho: "assumir os pesos do irmão".

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Tampouco turva-se a lágrima nordestina


Apenas a matéria vida era tão fina (...)
Existirmos: a que será que se destina?

(Cajuína - indicação de um amigo)

Street Light: o musical

Minha gente, tem tanta coisa que eu preciso falar sobre esse show que eu resolvi separar por tópicos.



Gen Rosso:


O Gen Rosso é a versão masculina de uma banda formada por pessoas que, um belo dia, resolveram deixar tudo (pai, mãe, amigos, países) e que hoje vivem pelo mundo fazendo apresentações como o "Street Light", levando uma mensagem boa, positiva. 
Apesar de ser uma banda bastante antiga (nem sei de quando é), ela se renova sempre (certo?). O Gen Rosso hoje conta com um africano de algum país que eu não sei, um brasileiro (uhu) e alguns de outros países que eu também não sei agora, mas acho que é tudo da Europa mesmo. 

Fazenda da Esperança:

A Fazenda da Esperança é um movimento brasileiro que surgiu há algum tempo em São Paulo quando um jovem decidiu, após sucessivas vezes em que passava por uma boca de fumo, a dar ESPERANÇA para todos aqueles drogados que ele conhecia por nome. Começou quando ele comprou um bolo de aniversário para um deles e foi lá, na boca de fumo, festejar (por que não?).
Hoje (não faz muito tempo que isso que eu contei ali em cima aconteceu) a Fazenda da Esperança tem fazendas (claro) em vários lugares do mundo. Tem até aqui em Sergipe...

O Street Light:

O Street Light é um musical que vem sendo feito pelo Gen Rosso (que vocês já conhecem), e que conta a história real de um jovem do Estados Unidos que participava de uma gangue, mas que num determinado momento de sua vida resolveu dizer basta para aquele modo de viver e passou a tentar ensinar aquilo para seus amigos (também participantes da gangue). [Agora já tá bom, né? Quem já viu sinopse ter mais de um parágrafo?]
Eu já tive a oportunidade de ver o "Street Light" e, falo por mim, é uma experiência incrível! Não tem como não se arrepiar, dançar, se envolver com a trama... Ainda mais quando ela vem assim, traduzida. 

O mais legal:

O mais legal do Street Light que o Gen Rosso está apresentando no Brasil agora é que ele mistura essas três realidades: O Gen Rosso, A Fazenda da Esperança e A história do menino da gangue de NY.

O musical Street Light aqui em Aracaju:

Minha gente, vocês leram o título do tópico? É aqui em Aracaju! Vai ter show amanhã, dia 5, às 20h, e sábado, dia 6, às 10h da manhã e, depois, às 20h. Os espetáculos vão ser no Emes, e os ingressos estão baratinhos, baratinhos... Meia entrada é 15 reais, minha gente! Vai dizer que é muito caro? Qual foi a ultima vez que você viu um artista internacional aqui em Aracaju, hein? 
Pois bem, se tiver a fim de ir (eu vou! uhu!) os ingressos estão à venda naquele quiosque de óculos que fica em frente ao Cinemark do Shopping Jardins, na loja Hábito (tel: 3217-1178), ou no escritório da Fazenda da Esperança em Lagarto. 


O amor ao irmão é fonte de luz interior


'Quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e a ele me manifestarei' (Jo 14, 21)
Essa promessa de Jesus se verifica no quotidiano, exatamente quando necessitamos de uma luz para nossa vida. 
Jesus considera feito a si todos os atos dirigidos ao irmão, portanto esse é o modo para amá-lo. 
Esse amor ao irmão torna-se luz interior, pois agrada a Deus que nos retribui com sua inspiração. Essa luz não vem do nada. Ela nasce da partilha de nossas angústias e dúvidas com os outros ou como fruto da reflexão com a própria consciência.
Para hoje, 4 de julho de 2013: "o amor ao irmão é fonte de luz interior". 

(Apolônio)
(O texto é dele mas a foto é minha =)

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Moving


Para hoje, 3 de julho de 2013


"O amor ao outro conduz a Deus". O que se pode dizer sobre isso? 
Durante a greve dos professores das universidades federais em 2012 eu tirei uns dias de "férias", digamos assim, em um lugar onde as pessoas se comprometem a tentar viver o evangelho 24 horas por dia. 
E eu, claro, não fazia outra coisa senão tentar viver o evangelho, amando o outro.
Pela manhã acordava tarde (ninguém é de ferro), ajudava na preparação do almoço (às vezes), e de tarde ajudava uma professora de uns alunos carentes (de amor) de uma escola beneficente que ficava dentro desse condomínio. 
Como a professora tinha muitos alunos e todos eram danados que só, ela pediu para que eu ficasse ensinando a escrever o nome para um menino de 5 anos, que não sabia nada (nem os números, nem as vogais, nem escrever o próprio nome). 
Durante 15 dias mais ou menos fiquei lá, ajudando ele. No final, minha gente, ele sabia tudo... Fechou a provinha dele e pode passar de nível escolar. 
Mas onde eu queria chegar era justamente nisso: aquilo me dava uma paz muito grande, como se eu estivesse realmente unido a Deus por intermédio daquele menino. 
Amor faz bem.

Para não esquecer: PARA HOJE, 3 DE JULHO DE 2013 = "O AMOR AO OUTRO CONDUZ A DEUS".

terça-feira, 2 de julho de 2013

The kooooooooooks!


Fazendo cover de alguém que eu esqueci o nome agora.

Sou o zoiudinho da mamãe


Minha gente, não é porque é da Pixar, nem é porque é da Disney, também não é porque é a prequela de Monstros S.A., é porque é um filme bom mesmo! Não deixem de assistir "Universidade Monstros", que está em cartaz, pelo menos aqui em Aracaju.

Eu gosto dela. Sabe por quê?


Sei lá. Acho que é porque ela é autêntica!

Para hoje, 2 de julho de 2013


Levando em conta que o amor vai até as últimas consequências, ser solidário com o irmão é o mínimo que posso fazer.
Ter a sensibilidade de sentir a necessidade do outro por antecipação. Dar conforto emocional, abrigo e acolhida. São muitas as situações durante o dia, onde posso ser solidário com os irmãos.
Não esperar uma tragédia para demonstrar solidariedade. No dia a dia, no trabalho, em casa ou na rua, tenho ocasião de agir com os outros do modo como gostaria que agissem comigo, se estivesse na mesma situação.
Para hoje, 2 de julho de 2013: "Ser solidário com o irmão".

(Apolônio)

(Na foto, Maria, minha irmã :)

Aracaju como eu vejo

Do décimo oitavo andar.

Meu Tesouro


Mostrou que a morte é só uma maneira de encontrar a Vida, que sofrer é muito mais que chorar, é um abraçar o mundo sem ser abraçado por ele. Porque quando tudo vira líquido, só Ele, Jesus Abandonado, permanece junto a mim, sólido, mudo, como coração ardendo sem brasa.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Temperança, porque sal demais num canto só ninguém aguenta




Paz e Humor


Se eu dissesse que Amor = Humor, vocês me confundiriam com outro poeta. De fato, amor é diferente. Amor é antes de tudo um ato, para consigo e o próximo. Quando o dia nasce, quando a criança sorri, quando o dia se põe, quando a criança chora, quando o idoso conversa e o jovem escuta. Basta uma folha cair de uma árvore que existe amor. 

Talvez a gente nunca entenda, talvez seja mesmo para a gente nunca entender. O fato é que Deus pensa em cada detalhe mínimo e como com um fio de ouro, vai tecendo os nossos dias da forma mais perfeita. O que parece espinho na verdade pode ser apenas um cisco, passageiro. 

É que a gente se cobra muito. Eu mesmo me cobro perfeição sempre. 

E enquanto isso, Deus, o único perfeito que sempre existiu e existirá, continua tecendo nossas vidas. Na minha opinião, claro, Deus está em tudo e em todos. Portanto está no amor, está na perfeição, está no cisco, no espinho, no detalhe, no entendimento, na folha da árvore... Está na paz e no humor, que é o que eu peço pra nós. 

Toda lei se resume neste único mandamento: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo' (Gl 5,14)


Como colocaremos em prática essa Palavra? É evidente: amando o próximo; amando o próximo de verdade. Isso significa: doar-se, mas doar-se a ele de modo desinteressado. Não é amor instrumentalizar o próximo por objetivos próprios, ainda que estes sejam os mais espirituais [...]. Devemos amar ao próximo, não a nós mesmos.
(Chiara Lubich)

Gerenciamento de crises

Toda hora volto a página, para me lembrar sobre quem eu sou. E você se pergunta: "como pode alguém se perder tanto assim?".
A gente se perde num belisco de instante, não se engane. 3 segundos bastaram para a bomba de Hiroshima.
E eu me pergunto: "como pude me perder tanto assim?". Eu mesmo respondo: "Gustavo, isso é só uma fase".

Vergonha


Aquilo que só os loucos não têm.
Ainda bem.

domingo, 30 de junho de 2013

Life is still beautiful


Life is still beautiful. Ou, para bom entendedor brasileiro, a vida ainda é bela.

Depressão: um desses 500 males do século


Assim como o suicídio está para o século XIX; o stress, a internet, o neoliberalismo, a violência, o Transtorno Obsessivo Compulsivo, o tiririca, a tecnologia, e (vejam só) a depressão, estão para o século XXI.

É tudo especulação, bem sei. Mas, falo por mim que já tive/vou ter, pelo menos um desses tantos males (exceto o tiririca), que todos eles (exceto talvez o tiririca) não são fáceis de lidar.

Já tive/estou tendo depressão, pronto. Parece bastante alívio falar, né? Mas não é.

Imagine o pai do Nemo quando ele, sem querer querendo, foi parar em p. sherman 42 wallaby way sydey. Então. É como atravessar um oceano, encontrar um tubarão vegetariano, fugir de torpedos da ultima guerra mundial, ver um monte de gente estranha (talvez virar amigo, bem amigo, de algumas delas), se perder diversas vezes para só então se encontrar.

Então, tudo isso em um dia.

Parece divertido, né? Pois bem, não é.

Junho está no final


Sim
Junho está no final
Lembro e esqueço como foi o dia
Não basta estar triste, tem que parecer triste
Não basta estar feliz, tem que parecer estar.

E o mês termina,
Entre um julgar e ser julgado interminável.


Porque a sua loucura

se parece um pouco com a minha.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Monossilábico



Nunca mais escrevi uma sílaba sequer de literatura.
Faz pouco tempo tudo era certeza, o universo tinha nome, estava em mim, até quando era nada.

Faz pouco menos tempo tive saudade.
Hoje fiz jorrar água dos olhos do chuveiro, tomei uns pingos de chuvisco, depois chuvisquei os olhos.

E, pela tarde, fez-se mar por entre as bochechas.
Vazio grande: casa branca, nau preta.

De noite, vi no escuro a caneta.
Escrevo por fim, em mim, tudo o que sou, e me dispo de toda virtude.
Sou eu, mas não o mesmo.

A falta de linhas na folha A4 me revela em semiótica alguém em profundo desgosto.
Resta saber: "a quê?"

Desgosto esgoto de mim.
Assim, bem radical mesmo.

(Escrito em meados de 2012, publicado hoje :)

quarta-feira, 26 de junho de 2013

O Som e o Rádio na “ditadura do olho”



Ao tratar da relação música x poesia, o documentário “Palavra(En)Cantada”, de 2008, defende a ideia de que a letra é quase morta quando lida. Quando cantada, entretanto, ganha força vital, ganha vida, e encanta.
Talvez seja esta a maior qualidade do rádio: a possibilidade de encantar através das notícias, que com a voz são declamadas.
É só lembrar, por exemplo, da emoção das antigas coberturas noticiosas de um jogo de futebol, feitas pelo rádio. (A TV herdou isso dele).
Mesmo assim, há rumores de que, frente às novas mídias, o rádio perderá espaço e, aos poucos, até desaparecerá. É pessimismo, eu sei.
Disseram que os jornais impressos desapareceriam quando surgiu o rádio. Vejam só!
Disseram também que o rádio desapareceria quando surgiu a TV. E olhe aí!
E agora dizem que tudo desaparecerá por causa da internet...
Além de pessimismo, isso é um pensamento ingrato. Visto que o rádio chegou a quase os últimos confins desse Brasil continental, acompanhou mudanças históricas, lançou moda e promoveu cultura, ora comercialmente, ora ideologicamente.
Além de estar vivo, o rádio, enfim, tem a importância de ser um documento histórico.
Como diz Tom Zé, vivemos na “ditadura do olho” em detrimento do ouvido.
Mas o que seria da ditadura militar, por exemplo, se não fosse a resistência quase heroica, para não dizer poética, da MPB universitária, que foi difundida pelas emissoras de rádio?
Sendo assim, ganhará cada vez mais importância se tiver força para vencer essa ditadura do olho, voltando-se para a sua essência (Sem que, para isso, perca mercado ou selecione público).
O desafio é ter qualidade funcional, poética e informativa através daquilo que sempre existiu e é a sua matéria-prima: o som.

(E, para não esquecer, teve uma época em que o Tom Zé parecia muito com o Raul Seixas).

Vida



Uma vez me disseram que quando se enterra uma semente, ela morre. Claro, morre porque deixa de ser semente. Aos poucos, o chão frio e úmido vai se tornando sua casa. A semente se espreguiça e pronto, já morreu.
Aí, também aos pouquinhos... bem devagar... num dia qualquer, ela aparece por cima do chão. Mas aí tem o sol, como lidar com ele? 
Aos poucos ela aprende. 
Também aos poucos vai ganhando tamanho, depois folhas...
Depois, quando já está bem grande, vem as flores, depois os frutos. 
O final do ciclo vocês já sabem!
É a vida.